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Síndrome de Tração Vitreomacular

A síndrome de tração vitreomacular ocorre quando o vítreo se desprende parcialmente da retina, mas permanece aderido à mácula, podendo causar distorção e embaçamento da visão central.


O que é a tração vitreomacular?

Tração vitreomacular é uma alteração da interface vitreorretiniana, situação patológica onde a hialóide, que é uma fina película que envolve o vítreo (gelatina interna do olho), sofre um descolamento parcial, mas acaba ficando aderida à área macular, que é o centro da visão, e, por ficar aderida nesta estrutura responsável pela visão nítida, acaba causando uma alteração na visão.


Esta doença é muito comum?

Em torno de 1,5% da população apresenta esta doença.


Quais são os sintomas?

Em casos onde existe apenas uma adesão vitreomacular, não há sintomas. Quando existe a tração vitreomacular em si, o paciente pode começar a apresentar metamorfopsia, que é a distorção da imagem, embaçamento da visão central, causando dificuldade em tarefas como ler, por exemplo, e também pode haver micropsia, que é uma redução no tamanho da imagem.


Esta doença leva à cegueira?

A tração vitreomacular afeta apenas a área central da visão, podendo causar uma grande dificuldade para enxergar e para fazer tarefas básicas como ler, ver TV e reconhecer pessoas, mas não leva a uma perda total da visão, pois a visão periférica não é afetada.


Como é feito o diagnóstico?

Através da história do paciente e do exame de fundo de olho e mapeamento de retina, pode-se suspeitar que existe uma alteração na mácula. Nesses casos, geralmente é solicitado o exame de OCT (tomografia de coerência óptica), que mostra imagens com grande aumento da área macular, permitindo identificar com facilidade a presença da tração vitreomacular.


Como é feito o tratamento?

Nos casos mais leves, quando não existe uma alteração significativa da visão, o paciente pode ser apenas acompanhado com consultas e exames periódicos. Se a visão estiver ruim e, principalmente, se estiver atrapalhando as atividades do paciente, pode-se optar pelo tratamento.

Atualmente, existem dois tratamentos considerados efetivos para esta doença:

  • Vitreólise pneumática: indicada quando a hialóide tem uma área de adesão não muito grande (no máximo 500-700 micras). O tratamento consiste na injeção de uma bolha de gás dentro do olho, e o paciente deve movimentar a cabeça em uma manobra chamada "pássaro bebendo", que faz com que a bolha se mova na área da tração, soltando a hialóide na maioria dos casos.

  • Vitrectomia: recomendada quando a tração envolve uma área de adesão maior. Nessa cirurgia, pequenas sondas são introduzidas no olho para remover o vítreo juntamente com a hialóide que está puxando a retina. Com a tecnologia 25Gauge, na maioria dos casos não é necessário nem mesmo a realização de pontos. Entretanto, como qualquer cirurgia, existem riscos que devem ser considerados.


Não deixe de assistir ao vídeo sobre tração vitreomacular.


Autor: Dr. Mário César Bulla

Cremers 28120

Médico Oftalmologista / Retinólogo


Oftalmologista Clínica Bulla
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Clínica oftalmológica especializada no atendimento das doenças da retina: DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), edema macular, oclusão venosa, membrana epirretiniana, buraco macular, descolamento de retina, distrofias retinianas, retinose pigmentar, doença de Stargardt. Bem como realização de laser, injeções intravítreas de anti-angiogênico (Avastin, Lucentis, Eylia). Exames complementares: OCT, biometria com Iolmaster (ecobiometria), ecografia ocular, campo visual, PAM, microscopia especular, topografia corneana. Cirurgia para catarata: facoemusificação. Retinólogo.

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