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Implante de dexametasona - Ozurdex

Será que há alguma alternativa para os pacientes que não respondem às injeções intravítreas de antiangiogênico?

 

Antigamente a única forma de tratar o edema macular diabético era a realização de laser. Para pacientes com edema macular focal, edemas localizados onde é possível localizar a origem do problema, a realização do laser focal é muito efetivo. Mas em pacientes com edemas difusos, edemas maiores, a realização da fotocoagulação a laser nunca foi muito efetiva.

Para os pacientes com edema macular diabético e edema macular secundário a oclusões venosas os antiangiogênicos surgiram como uma grande alternativa e, hoje em dia, são a principal forma de tratamento para pacientes com edema macular, seja edema macular diabético ou edema macular secundário a oclusões venosas. Mas, infelizmente, uma pequena parte dos pacientes não apresenta bom resultado com as injeções intravítreas de antiangiogênicos, sendo necessária testar alguma alternativa. Neste sentido existe o Ozurdex (implante intravítreo de dexametasona), um polímero de liberação lenta. É injetado através de uma caneta especial, sendo uma espécie de fiozinho composto por este polímero que ao longo dos meses vai liberando o corticóide dexametasona que vai reduzindo o edema macular. A forma de aplicação é muito semelhante a uma injeção intravítrea de antiangiogênico, a diferença é que a agulha é um pouco mais larga e, para aumentar o conforto, muitas vezes aplicamos um pouco mais de anestésico na conjuntiva que é a parte branca do olho.

Inicialmente acreditou-se que a liberação da medicação durasse seis meses, mas os estudos mostraram que após quatro meses muitas vezes é necessário fazer uma nova aplicação. Esta medicação não é a primeira escolha no lugar dos antiangiogênicos pois existe um risco um pouco maior de efeitos adversos, principalmente glaucoma e catarata para quem ainda não fez a cirurgia da catarata, para quem já fez, realmente é uma ótima alternativa.

Se você tem edema macular e não está melhorando com as injeções intravítreas de antiangiogênico, o implante de dexametasona seria uma alternativa.

Casos de edema macular secundário a uveíte e edema macular cistóide também podem ter benefício com o uso da dexametasona de liberação lenta.

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Autor: 

Dr. Mário César Bulla

Cremers 28120

Clínica oftalmológica especializada no atendimento das doenças da retina: DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), edema macular, oclusão venosa, membrana epirretiniana, buraco macular, descolamento de retina, distrofias retinianas, retinose pigmentar, doença de Stargardt. Bem como realização de laser, injeções intravítreas de anti-angiogênico (Avastin, Lucentis, Eylia). Exames complementares: OCT, biometria com Iolmaster (ecobiometria), ecografia ocular, campo visual, PAM, microscopia especular, topografia corneana. Cirurgia para catarata: facoemusificação. Retinólogo.

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